Por um Trânsito mais Humano
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Todos sabemos que é aconselhável não desrespeitar o excesso de velocidade, mas ainda existem motivos em que uma condição específica justifique a razão pela qual um motorista opte pelo mal necessário em exceder o limite permitido de velocidade, um dos principais motivos são: levar um parente ou amigo para um atendimento de emergência, pronto socorro ou hospital, onde o tempo hábil pode salvar a vida do socorrido.
Em Jundiaí, segundo os dados da Setransp, Secretaria de Transporte de Jundiaí, o motorista da cidade tem dirigido com muita pressa. Das quase 30 mil autuações no primeiro trimestre do ano, ao todo 65% foram pelo problema do excesso de velocidade.
Já é um número alarmante, mas pode ficar pior, desse total, mais de 3 mil infrações aconteceram por tráfego acima de 20% da velocidade máxima. A diretora de trânsito, Regina Romão, alerta que é um número assustador, sendo que na maioria das vias, há regulamentação da velocidade e ainda fiscalização eletrônica. O motorista mesmo assim, não respeita a regulamentação de trânsito.
Em relação aos radares presentes no Brasil, existem quatro tipos. Os radares fixos, os redutores (chamadas lombadas eletrônicas) e controladores de velocidade, são instalados de forma permanente. É e necessário um estudo prévio para justificar o uso antes de ser instalado. Os radares estáticos ficam em veículos parados ou com tripé, eles são popularmente chamados de móveis. Já o aparelho móvel é o que fica em veículo de órgão fiscalizador. E os radares portáteis são equipamentos para uso do agente que direciona o radar no veículo, com registro de velocidade, não necessariamente com registro de imagem.
Segundo Regina, se o limite é até 20%, o número é considerável, pois são 16 mil multas no trimestre, mais ou menos. Ou seja, não há respeito da via, não se obedece à velocidade do trecho, uma situação muito preocupante. O perfil do motorista que ultrapassa esses 20% do limite é composto por jovens com veículos novos. São homens, entre 20 e 39 anos, os maiores envolvidos. Os veículos são de menos de 5 anos de uso, considerados novos, isso contribui para que se arrisque mais, segundo Regina.
Os condutores de veículos argumentam erroneamente que a pressa é o motivo pelo excesso de velocidade. Reclamam e justificam o exagero cometido, no cumprimento de horário de compromissos, na pressa diária. Mas ainda existem aqueles que respeitam as regras de velocidade.
Em relação às multas, o excesso de velocidade até 20% acima da rodovia ou trânsito rápido, ou ainda 50% acima do limite da via de trânsito local são consideradas todas estas infrações médias, e o valor a pagar é R$ 86,13 com quatro pontos na carteira. Na ocasião de o motorista transitar 50% acima da velocidade máxima permitida na via, o valor a pagar é em torno de R$ 574, como também 7 pontos na carteira, uma infração do tipo gravíssima.
Infelizmente a cada ano, as infrações e acidentes decorrentes do excesso de velocidade são confirmados. Em alguns casos são graves traumas, mortes violentas no trânsito.
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