Por um Trânsito mais Humano
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Eles não se preocupam com sua segurança, eles querem que você erre e seja multado para ter lucro com a desgraça alheia.
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Luiz Carlos Pissetti apresenta alguns dados que chocam o município de Itajaí. Pissetti cita a empresa Trana como administradora das lombadas eletrônicas, e que de março de 2007 a fevereiro de 2009 foram aplicadas 93000 multas. O valor dessas multas resulta em R$ 10 045 729,03. E o que entrou para o cofre da prefeitura seria em torno de 5 milhões.
Pissetti questiona onde foi parar a quantia do dinheiro, pois o arrecadado foi de 10 milhões no total. A sua indignação com o tanto de dinheiro arrecadado em multas e que simplesmente uma parte sumiu fica registrada nessa discussão calorosa. Afinal, realmente é muito vindo da população que pagou e que poderia ter os benefícios na cidade de Itajaí.
Alega ainda que pelo menos, R$ 2 629 000 foi para a Trana, empresa da lombada. Ele reclama que não é justo a empresa ter tanto faturamento em cima do povo de Itajaí. Defende que o município mesmo tenha seu sistema de software próprio, para não depender de empresas como a Trana, desenvolvendo o que é necessário, como as fotografias na fiscalização do trânsito. Seria adequado um planejamento e se fosse viável, o software do município sem envolver empresas privadas.
Pissetti fala que é momento de acordar. Lembra que o gasto com a sinalização foi de 400 mil reais no mesmo período, e pontua novamente o absurdo de 10 milhões em multas aplicadas em 2 anos. Além dos problemas presentes, segundo ele, as pessoas estão morrendo nas ruas, os caminhões trafegando sem pino e sem fiscalização, o problema do excesso de velocidade, muita falta de respeito no trânsito; dificuldades para enfrentar e trazer resultados positivos para as pessoas de Itajaí.
Outro ponto na discussão, é a guarda armada presente na cidade. Segundo Pissetti, a Coordenadoria de Trânsito (CODETRAN) deveria ser transformada em Secretaria para avançar, já a Secretaria de Segurança deveria acabar. Segundo ele, o Tribunal de Justiça é o maior órgão do Judiciário em Santa Catarina e que o Desembargador do Tribunal de Justiça disse em relação à guarda que desde que restrito trabalho de fiscalização do trânsito e meio ambiente, não pode jamais invadir a esfera exclusiva da polícia militar.
Pissetti relembra ainda, que o orçamento da Secretaria de Segurança teve no ano passado mais de 12 milhões. A aplicação foi de mais de 5 milhões em pagamento de salário, 400 mil em sinalização e, na fiscalização do trânsito, 3 milhões de reais, ele conclui que algo está muito errado no município de Itajaí.
Diz que se há arrecadação de 10 milhões de multa, qual o motivo de deixar 3 milhões para uma empresa, a Trana. A população não tem guarda, sinalização, e ainda desejam criar a guarda armada. Pissetti lança a questão de quanto custará. Pondera a quebra do contrato com a empresa de maneira urgente, e incentiva a desapropriação das lombadas, o pagamento das mesmas e que seja feita a entrega para o patrimônio municipal, sendo a arrecadação do próprio município de Itajaí.
Pissetti ainda destaca que uma ponte seria muito bem vinda para Itajaí, e custaria em torno de 5 milhões bem gastos ao invés da forma que está ocorrendo. Diz que deve haver planejamento para destino da arrecadação, mesmo com as multas, para aplicar verba no trânsito, educação, trânsito de sinalização, melhorias para as vias, construção de ponte e viaduto. Encerra a discussão, reclamando da falta de fiscalização, que o dinheiro some e ninguém dá conta, uma grande fortuna, que na verdade, poderia estar sendo usada para melhorias no próprio município de Itajaí.
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