Por um Trânsito mais Humano
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Descoberta assustadora. O dono do carro recebeu uma multa. Na descrição teria sido preso por suspeita de tráfico de drogas, mas na verdade o carro havia sido clonado. E aí começou a dor de cabeça do seu Ademir.
Um caso absurdo aconteceu em Mucuri/Cariacica - ES com o cidadão Ademir. O mesmo tem um carro Fiat Uno, na cor verde escuro, em sua garagem. O fato absurdo aconteceu com o morador, a partir do contato de uma pessoa questionando sobre a apreensão do veículo Fiat uno.
Ademir, que estava confuso no momento da ligação, disse não ter vendido o seu próprio carro e que o veículo estaria na sua residência. Ele até imaginou que a pessoa havia confundido a placa com outra. Mas após um mês, chegou para Ademir uma notificação.
A surpresa ruim é que o carro tinha sido clonado. E que estava no pátio de Colatina, sem licenciamento, a placa era a mesma. Começou então uma busca desse cidadão, para entrar com recurso e não pagar a multa cobrada de forma indevida, no total, R$ 191,53. Ademir foi a duas delegacias, fez a vistoria, e ainda depois de todo esse esforço, para que a situação regular viesse a prevalecer, o Detran negou o recurso.
Ademir compareceu ao pátio onde estaria o carro clonado e tirou fotos dos detalhes observados; a frente não era tão igual comparada ao seu carro, o símbolo da marca é outro e o mais importante de tudo, o chassi dos dois veículos eram diferentes.
Após a notificação, quando a multa chegou para Ademir, ele levou outro susto porque na descrição, constava que o veículo tinha sido abordado por policiais do GAO (Grupo de Apoio Operacional) e que o condutor, tinha detido por suspeita de tráfico de drogas. Absurdos estes que acontecem no Brasil. Ademir mesmo ficou abismado, porque na multa havia registro de suspeita de tráfico de drogas relacionado com o seu próprio carro.
De momento, a existência do carro clonado está comprovada, e fica a cargo do Detran o que acontecerá em diante, afinal não foi o carro de Ademir que recebeu as multas, mas o carro clonado. De acordo com o delegado do caso, o processo do Detran de recurso é demorado, há uma grande investigação minuciosa nesses casos. Já houve situação em que o condutor multado se disse vítima, quando na verdade, o mesmo estava aplicando um golpe.
Infelizmente Ademir já espera há cinco meses e nada foi ainda resolvido. Mas diz que não vai pagar, porque o carro em questão não é o dele, e sim um clonado. Esses exemplos claros e absurdos de injustiças relacionadas à aplicação de multas indevidas servem para além da divulgação desses erros grosseiros, uma forma de apoio da população brasileira contra essas situações.
As pessoas já não agüentam mais passar por constrangimentos como esse caso do Ademir, além de se prejudicar tendo seus veículos vinculados a multas indevidas e clonados pelo crime no país. São absurdos que não cessam e estão piorando cada vez mais. Com maior fiscalização das autoridades, e ainda controle em relação aos recursos e multas, se assim fosse, situações como a do Ademir poderiam ser evitadas no Brasil.
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